terça-feira, 15 de outubro de 2019

ANA MARIA CASCUDO BARRETO




. Anna Maria Cascudo era jornalista, escritora e advogada. Natural de Natal-RN, nascida  no di no dia 13 de outubro de 1936A filha do historiador e folclorista Luis Câmara Cascudo e de Dáhlia Freire Cascudo  foi uma das fundadoras da Academia Feminina de Letras e tinha uma cadeira na Academia Norte-Riograndense de Letras.

Como procuradora de Justiça, Anna Maria foi a primeira mulher a atuar em um júri no 
Rio Grande do Norte, segundo o memorial feito pelo Ministério Público Estadual.
Faleceu em Natal-RN, NO DIA 16 DE JANEIRO DE 2015

ANA MARIA CASCUDO BARRETO


Anna Maria Cascudo Barreto é filha de Luís da Câmara Cascudo e Dáhlia Freire Cascudo. Nasceu no famoso casarão da Junqueira Aires, hoje Avenida Câmara Cascudo, aonde o pai fez a maioria de sua obra gigantesca.
Jornalista, Procuradora de Justiça, sempre se destacou pelo pioneirismo: foi à primeira mulher a atuar no Júri da cidade do Natal, RN, quando segunda anista de Direito, na qualidade de Promotor Adjunto; redatora e apresentadora do primeiro programa de arte e cultura (Semanário`s) na TV-Universitária; desde treze anos assinava coluna feminina no Jornal “A República”.
Seguiu carreira no Ministério Publico e no jornalismo, com brilhantismo. Defendeu tese na Associação Brasileira de Criminologia, sendo examinada pessoalmente pelo seu Presidente, Professor Roberto Lyra, tornando-se “Doutora em Leis”. Publicou “Mulheres Especiais” (Global, SP) “O Colecionador de Crepúsculos” (Gráfica do Senado Federal, DF) “Neblina na Vidraça” (Global, SP), além de Ensaios de Abertura e prefácios em 16 livros de autores nacionais; participou de 8 Antologias, sendo a mais recente “Nós Mulheres 4”, da Academia Brasileira de Arte, História e Cultura, SP e “Sinfonia de Cristal” lançado no Cobana, Clube dos Oficiais da Marinha, por ocasião da entrega das Medalhas de “Amigos da Marinha”.
Enfocava a história da Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais, a história da Marinha no Estado, resumo da história da Cidade do Natal, e comentário filosófico sobre as relações diferenciadas dos militares que aqui servem com os potiguares.
Uma das fundadoras da Academia Feminina de Letras (abril de 2000) eleita em abril de 2005 para a Academia Norte-Riograndense de Letras (Cadeira número 13, anteriormente ocupada por Oriano de Almeida e Luis da Câmara Cascudo) pertence ao Instituto Histórico e Geográfico do RN, desde 1987; é Doutora em Leis pela Sociedade Brasileira de Criminologia (RJ) Grau de Comendadora e Membro do Conselho na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História (SP), – fundada pelos escritores Luís da Câmara Cascudo e Dante de Laytano (RS), cuja sede é na Casa da Fazenda do Morumbi – (posse em julho de 2005); em agosto de 2006 empossada na Academia Paulista de Letras, como Sócia correspondente, além do Instituto Biográfico Brasileiro, única nordestina aceita.
Tomou posse, em belíssimo cerimonial, levada ao recinto pelos acadêmicos José Mindlin, Ligia Fagundes Telles e Fábio Lucas, saudada pelo Príncipe dos Poetas Brasileiros, Paulo Bonfim, na Academia Paulista, no dia 14-junho-2006, prestigiada com a presença de 28 imortais. Antes, a cadeira tinha sido ocupada por Luís da C. Cascudo e pelo poeta Augusto Severo Neto.
Em março de 2007, mais um reconhecimento dos seus méritos: eleita um dos quarenta fundadores da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, pela sua brilhante carreira na literatura e no Ministério Público.
Recebeu também Medalha do Pacificador, Ministério do Exército Brasileiro, em 25 de agosto de 2006.
Destaque Cultural do Nordeste, pelo Estado de Minas Gerais, ainda em julho de 2007.
Em outubro de 2007, foi agraciada com a condecoração de “Alta Distinção” da Ordem do Mérito Judiciário Militar. Em 2008 o recebimento da “Águia Azul”, da Escola de Samba Nênê de Vila Matilde, que há cinqüenta e nove anos demarca com cultura o carnaval paulista.
Em 15 de março de 2009, distinguida como uma das “Cinqüenta Mulheres Notáveis do Brasil’, pela Associação de Imprensa de Minas Gerais, recebeu em Itabira (MG) o Troféu “Cecília Meirelles.” Representou as Mulheres do Nordeste do Brasil.
Uma das suas alegrias, ter sido fundadora e pertencer a Diretoria da União Brasileira de Escritores/RN, pertencendo a sua Diretoria.
Em 2 de julho de 2008, foi Presidente de Honra do 44º FESTIVAL DE FOLCLORE, na Cidade de Olímpia, SP. Fez a abertura e Conferência diante de 42.000 pessoas. Na qualidade de Chanceler do Grande Colar e Medalha Cultural Luis da Câmara Cascudo, recebeu o primeiro, fez entrega e foi consultada acerca de todos os nomes. Participou da exposição e inauguração na Galeria dos Fundadores, da pintura do seu pai, como Comendadora e membro do Conselho, na Casa da Fazenda do Morumbi, sede da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.
Deu aula e entrevista na Faculdade de Teologia Umbandistica, São Paulo. Em novembro, Conferencista do Iº Congresso Nacional de Teologia Umbandista, na Faculdade de TEU, em São Paulo, SP.
Posse no dia 8 de novembro de 2008 como um dos Fundadores da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, escolhida posteriormente como Oradora da Posse dos juristas Paulo Lopo Saraiva, Adilson Gurgel e Artunio Maux, em viagens internacionais quando os trinta e oito imortais em belíssima cerimônia, também se incorporaram à Academia de Letras Jurídicas Nacionais.
No dia 13 de março de 2009, autora da conferência/ apresentação da nova imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – após 75 anos em Natal – America Fernandes Rosado Maia, em sessão solene empossada em Mossoró, RN.
Autora de Ensaios de Abertura, Prefácios e Apresentações em 42 livros de autores locais e nacionais. Participante de diversas coletâneas literárias.
Foi de sua lavra o Ensaio de Abertura do Livro de Pesquisas “Cavalheiros do Céu”, de autoria de Rostand Medeiros e Ivo Nicolau, promoção da Fundação Rampa. O Volume, lançado na cidade do Natal e em Brasília, no Consulado da Itália, trata do vôo direto e heróico Roma/Touros, que consagrou a rota aérea potiguar no cenário internacional.
A propósito de tal resgate histórico, foi homenageada, com os autores e o Cel. Sendim, Presidente da Fundação Rampa, com uma visita ao IIº COMAR, na época sob a brilhante direção do Brigadeiro Telles. A visita constou da apresentação do Museu da Aeronáutica, de conferência na Colina dos Guararapes, e de apresentação sigilosa dos planos de desenvolvimento da aeronáutica no território norte-rio-grandense.
Hoje pertence ao Conselho da Fundação Rampa.
Medalha de Mérito Tamandaré, pelo Conselho da Ordem do Mérito Naval- Condecoração no dia 11 de dezembro de 2009, na Base Naval do Natal, III Distrito Naval.
Medalha de Mérito “Luís da Câmara Cascudo”, outorgada pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, em dezembro de 2009.
Conferencista no Primeiro Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa em Natal, nos dias 28, 29 e 30 de abril deste ano, no Teatro Alberto Maranhão, promoção da Prefeita da Cidade do Natal, Micarla de Souza, e do Presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes, Rodrigues Neto, com apoio do Ludovicus. “A participação intelectual de Câmara Cascudo nos países da língua portuguesa”, foi o assunto abordado.
Essencialmente uma conferencista, tanto sobre temas jurídicos quanto culturais. É casada com o engenheiro Camilo Barreto, tem três filhos e três netos. Foi testemunha da vida e hoje, com a família, é guardiã do acervo do pai, que conserva como tesouro. É Presidente do Instituto Câmara Cascudo – Ludovicus, que funciona das terças aos sábados, das nove às 17 horas, com agendamento de grupos pelos fones 3222-3293 e 3221-0131, na Avenida Câmara Cascudo, 377, Cidade Alta. Instituição que objetiva a preservação, divulgação e gerência do patrimônio cultural de Luís da Câmara Cascudo, principal nome intelectual do Estado do Rio Grande do Norte, e um dos mais completos intelectuais pátrios, funciona na casa em que Cascudo residiu por quarenta anos e produziu sua monumental obra. Nela estão coleções, acervo bibliográfico e documental. Curiosidades como as paredes autografadas da biblioteca, a preciosa pinacoteca, o mobiliário da época, a coleção de comendas, a lojinha de recordações, são algumas das atrações da casa, que testemunha uma vida dedicada ao saber e a cultura do Brasil.
(Pesquisado do Memorial do Ministério Público, RGN)
FONTE – UBE-RN

ANA MARIA VASCUDO BARRETO


Uma figura exponencial da cidade, que nasceu a 13 de outubro de 1936, há exatos 81 anos. Filha do grande mestre da cultura brasileira, Luís da Câmara Cascudo, marcou presença na sociedade potiguar e nas letras; doutora em leis pela Sociedade Brasileira de Criminologia. Era casada com o engenheiro Camilo Barreto. Seus filhos Camila, Newton e Daliana, esta atual presidente e curadora do Instituto Ludovicus – Câmara Cascudo. Ana Maria Cascudo tida como prestigiada historiadora, notável na função de Procuradora. Adiantada no tempo, pioneira, foi a primeira mulher na representação do júri. Desde menina revelou pendores para a pesquisa de personalidades brasileiras, na esteira incentivadora do mestre Cascudo. Já aos 13 anos redigia um artigo que era publicado no extinto A República, este primeiro semanário a circular na cidade de Natal, órgão de imprensa fundado pelo governador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, em 1890. Ainda hoje fonte de pesquisa para estudantes e pesquisadores dos fatos e atos dos primeiros tempos republicanos.  Ana Maria Cascudo, abraçou manifestamente o cenário da literatura e da erudição, fundadora da Academia Feminina de Letras e acadêmica na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Uma de suas obras significativas refere-se à biografia de seu avô, o Coronel Cascudo, que saiu a lume sob título O herói oculto. Este, pai de Câmara Cascudo, o “mais festejado estudioso das mil facetas do homem e do seu tempo brasileiros”, como ressaltou Hernâni Donato, da Academia Paulista de Letras, na orelha do livro em tela. Vida e obra do Coronel Cascudo, que tomou ares de grandeza no relevante registro na dimensão plena, pelo exame da existência de um tempo conturbado, na busca da autenticidade, época de confrontos e do cangaço nos limites do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Tais fatos, ressaltados em minúcias por Ana Maria Cascudo, foram esquadrinhados tendo como objeto a construção da carreira singular do seu avô paterno Francisco Justiniano de Oliveira Cascudo, nascido em 1863. Em 2009, a doutora Ana Maria Cascudo foi eleita pela Associação de Imprensa de Minas Gerais, como uma das Cinquenta Mulheres Notáveis do Brasil, fazendo jus ao Troféu Cecília Meirelles, genuína representante das mulheres nordestinas. Aí está posto. Relembrar a existência da notável natalense Ana Maria Cascudo, que mais palavras enaltecedoras, no tempo e na história potiguar, sempre será de bom tom destacar.
Fonte – Ponto de Vista

ANA E CAMILO

ANA CASCUDO E O ESPOSO CAMILO

CAMILO DE FREITAS BARRETO -MARTINS



Natural de Martins, mas morando em Natal desde a década de 1950 e faleceu no dia 10 de outubro de 2012, Camilo Barreto casou com Anna Maria Cascudo em 1969. Juntos tiveram uma filha, Camilla Cascudo Barreto, hoje presidente da Fundação Capitania das Artes. Os outros dois filhos do primeiro casamento da escritora, Daliana e Newton Cascudo, também foram criados como se fossem seus. Além dos três filhos, o engenheiro deixa três netos.

Quem sou eu

Minha foto
O HOMEM DE BOM CARÁTER DESPREZA A FALSIDADE